quarta-feira, 13 de maio de 2015

O impacto da Visualização Mental no Desporto


Um soldado americano, o Coronel George Hall, esteve preso em cativeiro durante alguns anos no Vietnam.
As condições em que se encontrava limitavam a condição física e impossibilitavam a prática do seu desporto favorito, o golfe.
Para ocupar o seu tempo e manter alguma “sanidade mental”, durante os, cerca de, 5 anos e meio de cativeiro, jogou diariamente uma ronda de golfe na sua mente.
Encontrava-se quase sempre sozinho numa cela de 2,5 por 2,5 m.
Antes da viagem para o Vietnam tinha um handicap de 4.
Quando regressou, 5 anos e meio depois, os amigos desafiaram-no para jogar uma partida de golfe.
Para surpresa de todos e apesar da sua debilidade física, manteve o seu handicap original!
Estupefactos como ocorrido e referenciando que há mais de cinco anos que não jogava, ele respondeu-lhes “eu joguei mentalmente todos os dias no decorrer desse período de tempo e conhecia cada pedaço de erva, cada bunker e cada jogada que havia feito”

Walter Herman, que se intitula “arquiteto de aprendizagem”, conta que John Grinder, co-autor da PNL, aprendia um novo desporto de 6 em 6 meses. Em dois ou três meses conseguia dominar as competências que normalmente exigem dois ou três anos de trabalho. John Grinder utilizava a técnica de aprendizagem da PNL, a chamada modelagem: procurava especialistas na área, investigava como pensavam, o que viam, ouviam, sentiam, em que acreditavam, o que faziam e repetia tudo isso mentalmente. 


Não basta agir. A repetição mental no âmbito desportivo vai influenciar diretamente as funções motoras necessárias e isso facilita grandemente a aprendizagem.
“A associação com os passos detalhados da atividade em causa cria um estado que ativa os neurotransmissores que depois alimentam a fisiologia e tornam o desempenho pretendido alcançável.”

Todo o processo ou parte dele pode ser usado e adaptado para as necessidades específicas de cada indivíduo. 


Tendo em conta que tem a ver com interiorização, precisa ser repetido várias vezes seguidas, prestando muita atenção à “sensação”, garantindo que a resposta está a tornar-se automática.

E é tudo muito simples, experimente o seguinte exercício no âmbito da sua prática desportiva:

  • Identifique um acontecimento do passado em que teve o estado que agora necessita de aceder
  • Coloque-se em visão periférica e repare como tudo fica silencioso, incluindo a sua cabeça...
  • Agora passamos ao estado ideal: aceda ao evento – como se estivesse lá...
  • Sinta a mudança na fisiologia – quando sentir o estado então...
  • Percorra o movimento está prestes a fazer usando o estado fisiológico que iniciou
  • Sinta e veja o futuro evento/ movimento e percorra-o física e mentalmente de um modo contínuo para interiorizar essa reação

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