segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Objetivos: Tempo de balanço e AÇÃO!

Ao longo do ano todos passamos por 2 ou 3 momentos marcantes, nos quais, com a adrenalina do momento, fazemos promessas e definimos objetivos, cheios de confiança que vamos cumprir!

Quer seja no nosso aniversário, na mudança de ano ou na retoma do Verão (transição de ano letivo) acabamos inevitavelmente por parar, refletir e assumir compromissos, com terceiros e, sobretudo connosco próprios.

Estamos a chegar ao fim de setembro, faltam três meses até final do ano.

Como está face aos seus compromissos pessoais? Qual o balanço que faz das suas promessas?

Algo está a ficar para trás? Se sim, será que perdeu o foco e a energia? Ou será que começou a achar que não era capaz, que era “demais” para si?

Onde é que tem focado a sua atenção?
     - No que quer?
     - Ou nas suas limitações, dificuldades, obstáculos?...

E o que é que pode fazer para mudar a sua realidade?
     - Identificar a causa, responsabilizar-se, comprometer-se e AGIR!

E já agora, verifique se cada um dos seus objetivos:
  1. Está expresso de forma positiva?
  2. É demonstrável de forma sensorial (o que verá, ouvirá, sentirá, pensará)?
  3. Está especificado e contextualizado (quando, onde e com quem o deseja)?
  4. Pode ser iniciado e mantido pelo próprio (depende de si próprio, qual o 1ºpasso)?
  5. É ecológico (está congruente consigo e com os outros)?
Do que é que está à espera?

  • Já conhece a meta, logo, vai agir, agir
  • E agir, mantendo os todos os sentidos em alerta (acuidade sensorial), de modo a compreender os resultados da ação
  • Será flexível, o que lhe permitirá ajustar o comportamento na direção do que quer (“fazer as coisas da mesma maneira e esperar que os resultados se alterem...é insanidade mental” – Einstein)
  • Entretanto, adopte uma fisiologia direcionada para a perfeição (“the energy flows where the attention goes”). Mente e corpo influenciam-se mutuamente. Pensamento positivo e confiante, corpo erguido e ativo!


Aproveite o momento, tome consciência, ajuste as metas e, dê o primeiro passo!

(https://www.linkedin.com/pulse/objetivos-tempo-de-balanço-e-ação-maria-manuel-mendes)

domingo, 14 de junho de 2015

As famílias de hoje...


“Os tempos mudaram”, dizia uma adolescente para o seu pai.
“Estamos a atravessar uma crise de valores”, refere a sociedade
adulta em pleno século XXI.


Nada se perde e tudo se transforma, já Lavoisier assim o dizia... 

Num mundo em rápida transformação, o que se faz com o tempo, com as tradições, com os valores, o que muda nos contextos e como estamos a lidar com isso? 

Que educação estamos a passar?

Com o crescente número de divórcios, como lidamos com as estruturas familiares alargadas, onde é cada vez mais comum, “mais do que uma família numa família”? 

Como é que interagimos uns com os outros?

A família, considerada como um refúgio, como um porto seguro, como uma garantia de estabilidade, tem sido cada vez mais afectada pelas mudanças sociais, económicas e tecnológicas, que ocorrem ao longo dos tempos.

Apesar de em nada ter perdido a sua importância, o seu vigor, a sua vitalidade, a verdade é que todas as famílias atravessam uma fase de mudança e reconhecê-lo pode abrir-lhe horizontes ilimitados e contribuir para uma evolução positiva.

Conscientes da importância, das dificuldades e exigências das famílias de hoje, desenvolvemos um programa específico, com base nos conceitos da Psicologia Positiva e da Programação NeuroLinguística (PNL), que pretende contribuir para a melhoria dos relacionamentos familiares.

Cada participante está inserido num sistema familiar onde tem um papel e um lugar. 

Nesse sistema, de que forma capta e processa os acontecimentos? 

Qual o impacto em si e nos outros? 

O que leva a agir e a reagir de determinada forma?

Tomar consciência de como é que a nossa mente trabalha é um primeiro passo, descobrir como a podemos tornar mais funcional na nossa vida familiar, é o passo seguinte.

Mudam-se os tempos, mudam-se as vontades mas mantenha-se a intencionalidade.

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O impacto da Visualização Mental no Desporto


Um soldado americano, o Coronel George Hall, esteve preso em cativeiro durante alguns anos no Vietnam.
As condições em que se encontrava limitavam a condição física e impossibilitavam a prática do seu desporto favorito, o golfe.
Para ocupar o seu tempo e manter alguma “sanidade mental”, durante os, cerca de, 5 anos e meio de cativeiro, jogou diariamente uma ronda de golfe na sua mente.
Encontrava-se quase sempre sozinho numa cela de 2,5 por 2,5 m.
Antes da viagem para o Vietnam tinha um handicap de 4.
Quando regressou, 5 anos e meio depois, os amigos desafiaram-no para jogar uma partida de golfe.
Para surpresa de todos e apesar da sua debilidade física, manteve o seu handicap original!
Estupefactos como ocorrido e referenciando que há mais de cinco anos que não jogava, ele respondeu-lhes “eu joguei mentalmente todos os dias no decorrer desse período de tempo e conhecia cada pedaço de erva, cada bunker e cada jogada que havia feito”

Walter Herman, que se intitula “arquiteto de aprendizagem”, conta que John Grinder, co-autor da PNL, aprendia um novo desporto de 6 em 6 meses. Em dois ou três meses conseguia dominar as competências que normalmente exigem dois ou três anos de trabalho. John Grinder utilizava a técnica de aprendizagem da PNL, a chamada modelagem: procurava especialistas na área, investigava como pensavam, o que viam, ouviam, sentiam, em que acreditavam, o que faziam e repetia tudo isso mentalmente. 


Não basta agir. A repetição mental no âmbito desportivo vai influenciar diretamente as funções motoras necessárias e isso facilita grandemente a aprendizagem.
“A associação com os passos detalhados da atividade em causa cria um estado que ativa os neurotransmissores que depois alimentam a fisiologia e tornam o desempenho pretendido alcançável.”

Todo o processo ou parte dele pode ser usado e adaptado para as necessidades específicas de cada indivíduo. 


Tendo em conta que tem a ver com interiorização, precisa ser repetido várias vezes seguidas, prestando muita atenção à “sensação”, garantindo que a resposta está a tornar-se automática.

E é tudo muito simples, experimente o seguinte exercício no âmbito da sua prática desportiva:

  • Identifique um acontecimento do passado em que teve o estado que agora necessita de aceder
  • Coloque-se em visão periférica e repare como tudo fica silencioso, incluindo a sua cabeça...
  • Agora passamos ao estado ideal: aceda ao evento – como se estivesse lá...
  • Sinta a mudança na fisiologia – quando sentir o estado então...
  • Percorra o movimento está prestes a fazer usando o estado fisiológico que iniciou
  • Sinta e veja o futuro evento/ movimento e percorra-o física e mentalmente de um modo contínuo para interiorizar essa reação

quarta-feira, 29 de abril de 2015

O Eu e o Líder


Todos nós somos líderes e liderados em determinados contextos das nossas vidas, pessoais ou profissionais.

No entanto, em qualquer das circunstâncias, somos, em primeiro lugar, líderes de nós mesmos!

Se queres ser um bom líder, primeiro conhece-te a ti mesmo.

Quantas vezes escutamos nos corredores numa tonalidade crítica “oh, lá vem ele com as ideias da formação...; já viste qual é a nova moda agora? Já tiveste a tua reunião? E aquela nova dinâmica que incluíram agora todas as 6ªs feiras? Isto vai tudo dar ao mesmo, as frases vêm feitas, a atitude mantém-se... “

Muitas vezes fazemos formação especializada em temas como, gerir, motivar e mobilizar as pessoas... Mas, será que com isso vamos ao encontro da nossa essência? Será que o nosso discurso é coerente com a nossa fisiologia? E de que forma é que adaptamos a nossa abordagem às características de cada um? Em que medida nos predispomos a escutar, a compreender e a desenvolver o outro?

Se queres ser um bom líder, primeiro conhece-te a ti mesmo, toma consciência das tuas capacidades e potencial, bem como das tuas limitações e dificuldades.

Quem lidera com essência e autenticidade, por norma, adopta atitudes coerentes em qualquer contexto. As “máscaras” que tantas vezes se fala dentro das organizações, não existem nestes casos.

Nestes casos, o líder é uma fonte de inspiração, que é bebida por todas as pessoas à sua volta. Estabelecem-se relações de confiança e com isso, o líder é capaz de motivar os outros a atingir níveis notáveis de desempenho, com iniciativa e criatividade.

Assim, a atitude de um líder é tida como um exemplo de conduta, pessoal e profissional.

E como chegamos lá?

Quando desenvolvemos um processo de auto-liderança que nos conduz à tomada de consciência do nosso “eu” autêntico. É claro que para isso, é preciso assumir a res­ponsabilidade pelo nosso próprio desenvolvimento.

Tal como os músicos ou atletas nascem com talento e treinam de forma dedicada para o aperfeiçoar e alcançar o sucesso, é fundamental que o líder se dedique igualmente ao seu desenvolvimento pessoal e profissional.

Em alta competição desportiva, costumo dizer que um atleta de sucesso tem o talento, o empenho (treino árduo) e o estado emocional certo, no momento certo.

Nas nossas vidas e organizações passa-se o mesmo com a liderança.

Até que ponto investes no teu autoconhecimento? Até que ponto as tuas atitudes são condizentes com o que falas ou fazes? Quais são os teus valores? O que é que te move e mobiliza as pessoas que lideras? Como crias laços de confiança com as pessoas à tua volta?

Num contexto cada vez mais global, competitivo e adverso, qualquer organização vive ou “morre” pela qualidade da sua Liderança.

Para atingir melhores resultados o Líder deverá desenvolver as suas capacidades e conseguir elevados níveis de desempenho dos seus colaboradores.

Se queres ser um bom líder, primeiro conhece-te a ti mesmo.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Group Coaching - Desenvolvimento Pessoal

A 1ª edição de Group Coaching - Desenvolvimento Pessoal terminou com sucesso!



Foi um privilégio trabalhar com vocês e com a vossa Ousadia, Partilha, Humildade e Vontade. 

Tudo começa com um primeiro passo, seguindo-se um pé de cada vez. E assim se iniciam novos caminhos e novos acontecimentos. 

No último dia uma participante dizia-me "Fizeste uma cirurgia plástica à minha alma..." - Fiquei feliz, adoro o que faço!  


“Como todos tenho sonhos, mas nunca passam de sonhos!
Entrar no programa Coaching – Desenvolvimento Pessoal fez me perceber que é bom sonhar e que posso continuar a sonhar mas agora com a audácia de passar à concretização porque Sonhar afinal é Planear. A diferença terá de estar na Atitude, na definição de Objectivos, na identificação de Valores, nas Convicções e este programa contribui para  esta mudança. A minha Wish List 2015, tem uma probabilidade bem mais alta de concretização do que a dos anos anteriores” 
- Maria José Afonso - Delegada Técnico Comercial

"Tratou-se, acima de tudo, de um momento de reflexão e de estabelecimento de prioridades e objetivos. De traçar uma linha mestra na vida e saber que mesmo que essa linha não seja reta o importante é não deixarmos de ter a noção de onde está a estrada principal. Por vezes, é necessário encontrar a força e a capacidade de discernimento junto de uma figura externa. Este curso serviu precisamente para isso e foi desempenhado exemplarmente pela formadora!"
- Cláudia Dias - Professora de Educação Física

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Tempo é o tempo e o que fazemos com o tempo?


Um minuto = 60 segundos 
Um hora = 60 minutos
Um Dia = 24 horas
Uma semana = 7 dias
Um mês = 28, 29, 30 ou 31 dias 
Um ano = 12 meses 

E todos os anos é assim! Há anos em que temos 365 dias e outros em que temos 366 dias. Depois temos décadas, séculos….

Mas então porque continua a ser tão comum a expressão “não tenho tempo…”

Mas como, se o tempo segue sempre a mesma regra? Se o Sol nasce e põe-se todos os dias…

E agora pensa, “Hum, sim, eu sei que sim mas… bolas, estragaram-me os planos e não tenho tempo…”
Conhece esta sensação, certo?

Também há momentos em que tudo tem o seu tempo!

Há um tempo para crescer, há um tempo para aprender, há um tempo para amadurecer, há um tempo para o luto, há um tempo para a cura, há um tempo para o sucesso…

E quem diria que tanto havia para dizer sobre o tempo...

Já pensou nisso? 

Como está a viver o seu dia-a-dia? 

A correr, sem prestar atenção ao que o rodeia? 

Para onde está a ir a sua atenção e foco?

O que está a deixar para trás? Ou o que está a adiar sempre lá para o futuro?

E que tal fazer uma pausa e refletir sobre isso?

E porque não fazê-lo ao som da música da Mariza – O tempo não pára (https://www.youtube.com/watch?v=pwk2yNE9zAs)

Está tranquilo? Ótimo, a vida não pára!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

2015 Chegou!

2015 chegou.
E o que mudou?

Será apenas a numeração do ano quando escrevemos a data?
Ou será que este ano é que é? E o que é o quê?

Sem dúvida, é mais um ano a entrar para a nossa história de vida!
E o que lá vai constar?
Imagine que em dezembro de 2015 há uma exposição de fotografias com marcos importantes da vida de todas as pessoas.
Quais vão ser os temas dos seus álbuns? O que irá mostrar na exposição?

No balanço do ano anterior e na expectativa da entrada no novo ano, muitas são as promessas que fazemos perante terceiros ou até só para nós próprios.
Contudo, com os anos de vida que já tem, quantas verdadeiramente concretiza?
E porque será que isso acontece?

Já se questionou quantas vezes encontra desculpas para que não aconteçam?
Quantas vezes procrastinou?
Ou quantas vezes descurou a importância ou a complexidade das mesmas?

Quando dizemos, “este ano vai ser diferente, eu vou conseguir”, o que implica verdadeiramente?
Será o querer? O acreditar?
O que nos move verdadeiramente para lutar pelo que queremos?

Podemos sonhar e desejar mas para que algo aconteça há que acreditar e agir, com coragem e determinação!

Já sonhou como vai ser o seu ano?

Agora é fácil, desenhe o caminho e comece a andar!

Alguma dúvida?
O coaching ajuda

Bom Ano!