segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018

"Não estou feliz no trabalho"


Caminhava tranquilamente no paredão de uma das praias que mais gosto, atenta aos sons, aos cheiros, à brisa... às vozes...
  • Quando escuto "não estou feliz no trabalho"
  • Continuei a caminhar e por momentos, fez-se silêncio interior e refleti por uns instantes no que acabara de ouvir...
  • Quantas pessoas estarão agora a dizer para si mesmas "olha, também sinto o mesmo..."
  • Quantas, acordam sem vontade de ir para o trabalho?
  • Quantas, se questionam porque fazem o que fazem?
  • Quantas, procuram a energia e o entusiasmo perdidos?
...
Por diferentes motivos, há uma elevada percentagem de seres humanos como eu e como tu, que se encontram abaixo do seu potencial e que estão insatisfeitos com o que fazem profissionalmente...
  • Ou porque o que fazem já não é desafiante...
  • Ou porque o que fazem já não os preenche...
  • Ou porque o ambiente de trabalho é pouco amigável...
  • Ou porque o superior hierárquico se rege por valores completamente diferentes...
  • Ou porque a empresa está em crise e as incertezas são uma constante...
  • Ou porque interiormente há um conflito permanente (carreira vs família, ou outro)...
  • Ou porque simplesmente, já não gostam do que fazem...
  • Ou apenas ficam com dúvidas existenciais na cabeça...
Enfim, várias situações e emoções, como frustração, desgaste, cansaço, apatia, podem surgir.

No entanto, quando começamos a questionar, é um ótimo sinal, significa que há um despertar, uma tomada de consciência que abre novas possibilidades de ação.

Já acompanhei vários clientes em processos de coaching com algumas destas situações e estou a lembrar-me de um caso, no qual a cliente tinha regressado de licença de maternidade e a relação com "a chefe", como ela dizia, era "insustentável"... Ficava transtornada de todo. Parecia "deitar fumo" por todo o lado...

E, com este estado emocional, concorria desenfreadamente a anúncios de emprego, e até conseguia ir a algumas entrevistas... Mas, na verdade, com este estado emocional, as entrevistas nunca corriam como esperado e o desespero aumentava...

Nem sempre é possível dizer "não" ao emprego atual, "só" porque não nos sentimos bem.

Há várias implicações que carecem de atenção e cautela, quer a nível emocional, quer material.

No entanto, é possível gerir o estado emocional de outra forma para que, depois então, com o estado emocional certo, com outra clareza e com outros recursos, os resultados possam ser diferentes e melhores.
Como por exemplo:
  • clarificar o propósito profissional e o que os respetivos "motores", ou seja, os valores em contexto profissional
  • iniciar a procura de novas oportunidades de trabalho ou "refinar" a que já estava em curso, com otimismo e confiança
  • ter a conversa certa, com a pessoa certa, no momento certo, abordando os temas "quentes", de forma tranquila, segura e assertiva
  • reenquadrar o que fazemos, recriando a função ou os projetos em que estamos envolvidos
  • aceitar o momento e compreender que é apenas temporário, pode ser apenas uma distorção da realidade
  • entre outros...
Em muitos casos este tem sido o momento de parar, analisar, mudar de registo e agir.
E ao parar, o primeiro passo é mesmo conheceres-te melhor a ti próprio(a).
  • O que é que te move? Será o dinheiro que recebes no final do mês, ou será a realização do trabalho que fazes? Fazes o que fazes, com que significado?
  • O que te leva a agires como ages? O que será que influencia o teu comportamento e qual o impacto que tem nos outros?
  • O que sabes e do que é que és capaz (competências, experiências, recursos)?

Se sentes que é o momento de parar e olhar para ti, lê atentamente as questões que estão para trás.

Tranquilamente, responde e toma consciência das sensações que emergem.

Se queres ir ainda mais longe e fazer um caminho estruturado, vem conhecer o nosso programa de coaching e contacta-nos (info@ownrising.pt) para mais esclarecimentos ou marca já a tua primeira sessão através do formulário.

Até breve